segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Como sua igreja pode ajudar os homens desempregados?


Quando eu tinha vinte e poucos anos, fiquei desempregado por alguns meses. Isso me abalou. Até então, eu trabalhara todos os dias desde os quinze anos, e sempre me julgara um sujeito “desenrolado”. E lá estava eu, recém-casado e seminarista, sem emprego. Todos os meses, até que eu me estabelecesse, chegava um cheque de minha igreja de origem, de um doador anônimo, enviando-me dinheiro. Mais tarde eu descobri que os cheques vinham de um casal mais velho que eu conhecia desde criança. Eles nunca disseram uma palavra. Os cheques foram, para mim, mais do que para pagar as contas.  Eles foram um sinal de que alguém acreditou em mim; de alguém que achou que eu tinha um futuro, e eles estavam apenas segurando as cordas para mim até então.
Pensei nesses cheques quando li um artigo no Wall Street Journal sobre os números surpreendentes de homens desempregados, maiores até do que durante a Grande Depressão, segundo algumas estimativas. Isso me fez pensar no quão trivial o meu curto período desempregado tinha sido em comparação a esse. Minha esposa tinha um trabalho. Ainda não tínhamos filhos para cuidar. Eu era jovem, e capaz de me recuperar rapidamente. Quão diferente teria sido a situação se eu ficasse desempregado aos quarenta e poucos, sem perspectivas de futuro e um empréstimo para pagar? Mais importante, teria eu tido a mesma comunidade à minha volta, para discretamente me ajudar e encorajar?
Com as taxas de desemprego masculino do jeito que estão, sua igreja tem um fantasma explícito ou implícito sobre os homens em sua congregação e comunidade. Alguns estão sem trabalho. Outros o têm, mas estão inseguros nele, como medo de perdê-lo na próxima rodada de demissões. Aqui estão algumas sugestões para ajudar esses homens e suas famílias.
Reconheça o desemprego. Por vezes, os pastores, professores e líderes subestimam os sinais enviados em nossas ilustrações e aplicações. Quando aplicamos a visão cristã ao ambiente de trabalho, ou fornecemos ilustrações sobre como viver a vida cristã em nosso trabalho, muitas vezes tomamos o cuidado de abordar uma variedade de vocações – do trabalho mais simples à profissão mais nobre. Muitas vezes não falamos daqueles que estão desempregados, ou cujo emprego é incerto. Leve isso em consideração, e fale diretamente àqueles que perderam seus empregos, ou que temem que isso possa acontecer em breve. Isso não “resolve” o problema, mas comunica que esta é uma carga para todo o Corpo carregar junto.
Enfrente a questão da identidade. O desemprego aflige a todos, homens e mulheres. Os homens, em nossa cultura, às vezes encaram isso de forma singular. Homens, não raro, vinculam toda a sua identidade a seus trabalhos. Algo disso é parte da estrutura da criação. Deus cria a humanidade – macho e fêmea – à sua imagem, e imediatamente lhes diz para cultivar o jardim em volta deles (Gênesis 1.27). O próprio nome do homem está ligado à terra – sua fonte de origem e a vocação que ele é chamado a cultivar. E muito disso está enraizado na perspectiva cultural. Hoje, perguntamos a meninos e meninas: “O que você quer ser quando crescer?”. Mas os meninos têm sido perguntados disto por gerações. Muitas vezes, um homem que está desempregado sente não apenas a pressão econômica, mas uma sensação de confusão até mesmo sobre quem ele é. Isso é especialmente verdade se ele passa maior parte de sua vida vendo-se como “João, o Encanador”, ou “Eric, o Gerente de Loja” ou “Geraldo, o Mecânico”.
Muitos de nós somos induzidos a nosso trabalho a partir de um desejo por aprovação, uma palavra de um pai que diga “Estou orgulhoso de você”. Muitos nunca ouviram isso, e protestam-no a vida inteira sem conhecê-lo. O evangelho lida com essa crise de identidade, e precisamos nos lembrar constantemente disso. Se estamos em Cristo, então nossa identidade está assentada com ele nos lugares celestiais (Efésios 2.6). Deus está satisfeito com Jesus. Ele anuncia isso em seu batismo – antes que seu ministério comece. Jesus trabalha, e sua obra é em conformidade com a obra do seu Pai (João 10.37). Mas a obra de Jesus flui de sua identidade, não o contrário. Assim devem ser as nossas.
Prepare homens – e mulheres – para a Batalha Espiritual. O desemprego pode, por vezes, trazer um período prolongado de tentação. A crise, em si mesma, não cria esta tentação, mas pode realçar pontos de vulnerabilidade. Um homem que vê sua masculinidade atrelada ao seu salário ou ao seu emprego temporário pode constatar, quando não mais os tiver, que ele almeja encontrar masculinidade em outros lugares. Pode ser que ele seja tentado à pornografia ou a um caso que possa assegurar a ilusão de sua juventude despreocupada. Ele pode ser entregue ao desespero e refugiar-se em um local sombrio como forma de isolamento. Em nosso ensino, pregação e ministério, devemos falar com ele, dizer-lhe que teremos os recursos disponíveis para esta luta. Devemos falar também às suas esposas, que não raro estão, de uma hora para outra, tendo que assumir uma responsabilidade pela família que pode ser apavorante quando isso acontece de forma repentina e inesperada.
Dê apoio econômico. O Novo Testamento nos dá diferentes meios de responder à crise econômica entre o povo de Deus (veja as diretrizes de Paulo às viúvas mais jovens e mais velhas). Mas a Bíblia nunca nos permite fechar os olhos aos que estão sofrendo economicamente. Em alguns casos, isso significa ajudar diretamente. Talvez sua igreja reúna pessoas com meios que possam ajudar, no curto prazo, a pagar a mercearia ou a prestação do carro de uma família que repentinamente perdeu o emprego. Muitas vezes a solução é mais em termos de incitar pessoas com recursos que não são necessariamente monetários. Algumas igrejas possuem pessoas com trabalhos em áreas novas e emergentes para fornecer dicas para formação profissional ou procura de emprego para quem está nas indústrias que estão doentes ou morrendo. Em muitos casos, a coisa mais importante aqui é agregar pessoas. Quando as pessoas sabem dos incômodos que seus irmãos e irmãs estão enfrentando, elas são mais capazes de mostrar hospitalidade e misericórdia.
Explore oportunidades para o ministério. Às vezes, o desemprego é um tempo fundamental para crescimento inesperado. Uma pessoa pode perceber que possui dons ou chamados que ele nunca soube que tinha, ou nunca sentiu liberdade para explorar. Nossa mensagem aos que estão enfrentando o desemprego é que a falta de um trabalho não precisa significar inatividade. Pense nos modos pelos quais aqueles que estão nessa situação podem ser capazes de servir o restante do corpo de maneiras que você não viu antes. Talvez o mecânico demitido realmente precise ser posto para trabalhar à frente de seu ministério para mães solteiras sem meio de transporte confiável. Mesmo que você não saiba onde estão os diversos dons e necessidades, mantenha o foco no fato de que os desempregados – como todas as partes do corpo – são carentes. Não se precisa de um trabalho para ser carente de liderar e servir.
O casal anônimo que me ajudou durante meu tempo desempregado não ficou anônimo para mim por muito tempo, e eles nunca foram anônimos para Deus. O homem morreu há poucos anos de câncer, e a mulher tem lutado contra o mal de Alzheimer por muitos anos. Eu a vi há pouco tempo em um funeral. Ela teve dificuldades para lembrar-se de nomes, mas me reconheceu, aproximou-se e deu-me um beijo no rosto. Imediatamente, pensei em como ela e seu marido apareceram para me salvar anos antes. E pensei em como aqueles cheques significaram mais do que a nossa sobrevivência. Eles foram sinais de esperança, e sinais de que eu tinha uma família velando por mim e que me amou tanto que nem mesmo queria que eu soubesse quem eram, para que eu não me sentisse em dívida para com eles. Mas eu estava – e estou – em dívida para com eles. Enquanto nos afastávamos, percebi que ela, provavelmente, nem se lembra de ter-me enviado essa ajuda. Mas eu lembro.

Por: Russell Moore. © 2016 Russell Moore. Original: How Can Your Church Serve Unemployed Men?
Tradução: Leonardo Bruno Galdino. © 2016 Ministério Fiel. Todos os direitos reservados. Website: MinisterioFiel.com.br. Original: Como sua igreja pode ajudar os homens desempregados?
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor, seu ministério e o tradutor, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.
via http://voltemosaoevangelho.com/blog/2016/09/como-sua-igreja-pode-ajudar-os-homens-desempregados/

terça-feira, 6 de setembro de 2016

A NOVILÍNGUA DOS TEMPOS MODERNOS. OU: A PARADOXAL CENSURA OPERADA PELAS REDES SOCIAIS.


Por Leandro Ruschel (*)
Lentamente, mas de forma sistemática, a liberdade de expressão está morrendo. Hoje praticamente todo o tráfego da internet está concentrado em poucos serviços. Entre eles Facebook,Youtube e Twitter.
O Facebook tem perseguido de forma intensa páginas e perfis de conservadores, usando a desculpa de combater o “discurso do ódio”, utilizando exatamente a estratégia traçada pela Open Society Foundation de Soros: usar a plataforma de “direitos humanos” para mascarar o projeto de poder totalitário da esquerda.
Ontem mesmo um canal conservador chamado Terça Livre foi retirado do ar porque o seu administrador, Allan dos Santos, postou um texto onde relatava uma briga de “travecos” perto da sua casa. Isso mesmo, o uso do termo “traveco” para designar travesti foi considerado ofensivo e suficiente para gerar o bloqueio das suas contas.
Outro dia o Rodrigo Constantino foi bloqueado porque postou uma imagem daquela peça “macaquinhos”, fazendo uma crítica a mesma. A mesma imagem foi usada por uma página da esquerda e nada ocorreu…
Enfim, são dezenas de exemplos de como a maior rede social do mundo censura o pensamento conservador e divulga o pensamento esquerdista. Talvez o mais evidente experimento que provou o fato foi o teste feito por uma ONG israelense, que criou duas páginas que incentivavam a violência, uma pró-Israel e outra pró-Palestina. Obviamente que a pró-Israel foi retirada do ar em poucos dias e a pró-Palestina demorou meses para ser bloqueada.
Agora o Youtube se une a essa cruzada contra a livre expressão. O maior portal de vídeos do mundo está bloqueando a monetização de vídeos que contenham assuntos “polêmicos”, ou seja, que carreguem alguma discussão política. A desculpa é que tais vídeos não são adequados a publicidade. Na prática isso mata milhares de comentaristas políticos que tem nessa atividade o seu ganha-pão ou uma boa parte da sua receita, incentivando-os a fazer vídeos sobre gatinhos ou falar abobrinhas inofensivas.
O Youtube é do Google, dono do buscador que tem um virtual monopólio nessa indústria. Pois o Google tem sistematicamente favorecido a candidata Hillary Clinton das buscas, retirando do seu sistema de auto-complete termos negativos a candidata.
E o que dizer do Twitter? O CEO da empresa é praticamente um dos fundadores do movimento racista Black Lives Matter, chegando até mesmo a criar emoticons do punho cerrado, simbolo histórico do movimento comunista internacional. Recentemente o líder do movimento conservador gay foi bloqueado definitivamente da rede porque fez uma crítica ácida a uma atriz negra que fez a sequência do Ghostbusters, basicamente um panfleto feminista.
Com isso fica provado que ser gay não gera a solidariedade automática da esquerda, pois um gay conservador figura como um traidor do movimento, especialmente se esse gay falar mal de uma negra feminista. Na guerra da falsa e hipócrita defesa das minorias, só há espaço para esquerdistas.
Na obra-prima “1984”, George Orwell já apresentava o objetivo dos totalitários: acabar até mesmo com a possibilidade de pensar sobre uma revolta contra os poderosos. A novilíngua seria o dicionário autorizado, com cada vez menos palavras para moldar uma mentalidade popular gradualmente mais estúpida e obediente.
Seria a Internet moderna, dominada por Facebook, Youtube, Google e Twitter a novilíngua Orwelliana?
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(*) Leandro Ruschel, natural de Porto Alegre, é consultor financeiro. Vive e trabalha nos Estados Unidos. É sócio fundador da empresa Liberta Globalsediada em Miami (EUA). Este artigo foi transcrito do blog que Ruschel mantém na plataforma Medium. Além de suas atividades profissionais Leandro Ruschel é um incansável ativista conservador nas redes sociais. NB.:O título original deste artigo é apenas "A novilíngua dos tempos modernos". via blogdoaluizioamorim

EXTRA! VÍDEO REVELA QUEM SÃO OS MORTADELAS DO PT QUE PROMOVEM O CAOS. SERIA CÔMICO SE NÃO FOSSE TRÁGICO.

Se vocês estão curiosos para saber quem são afinal os manifestantes contra o governo do Presidente Michel Temer e favor da Dilma do Lula et caterva, basta ver este vídeo.


O mais incrível de tudo isso é que jornais como Folha de S. Paulo, Estadão, O Globo, e menos votados da grande mídia nacional e internacional, levam a sério esses psicopatas arrebanhados pelo PT para promover atos terroristas.

Seria cômico se não fosse trágico. Por isso é que os comunistas sempre lutaram pelo fechamento dos hospícios. Eles calculavam que necessitariam de contigente de reserva para emergências em alguns momentos...

Resta saber quem está financiando as mortadelas. 


fonte: blogdoaluizioamorim