sexta-feira, 1 de março de 2013

Qual a birra contra Malafaia?

Escrito por Antônio Vitor Barreto
malafaiagabiO movimento LGBT ganha milhões de reais dos nossos impostos para ficar o dia inteiro discutindo sobre leis autoprotecionistas e verdadeiramente antidemocráticas - contra a liberdade de opinião, de expressão e de pensamento, protegidas pela Constituição.

Na verdade, Silas está defendendo a democracia.

Que eu saiba, o pastor Malafaia não está lutando contra nenhuma “liberdade civil” dos homossexuais, visto que os homossexuais têm todos os direitos que qualquer cidadão têm, não é mesmo?

Na verdade, é a PLC-122 que quer retirar a liberdade de expressão de todos os brasileiros, cristãos ou não. Malafaia não exige a prisão de homossexuais, enquanto os movimentos LGBTs exigem a prisão de cristãos. Malafaia não defende agressão contra homossexuais, enquanto na verdade foram militantes pró-homossexualismo que agrediram manifestantes do IPCO, entidade católica que luta pelo lema “Tradições, Família e Propriedade” no Paraná. Malafaia não defende que homossexuais percam seus empregos, enquanto o movimento LGBT já tentou cassar a licença de psicólogo dele, algo que a própria justiça negou, visto que foram realizadas mais de três ações onde ficou provada a falsidade das acusações.

O PLC-122 quer dar aos homossexuais uma proteção legal que nem mesmo o presidente da república possui. Presidentes podem ser questionados, assim como cristãos, espíritas, usuários de drogas, artistas, professores, médicos, advogados… Todos podem ser questionados. Por que não se pode questionar a prática homossexual, como muitos criticam as práticas cristãs? Isso sim é criar desigualdade. Uns são menos criticáveis que os outros, e se esses forem criticados teriam o poder de punir de 3 a 5 anos de prisão, segundo a PLC-122.

Discordar de Malafaia em termos teológicos é totalmente lícito, mas os argumentos jurídicos dele não me parecem equivocados, visto que nunca foi condenado pela Justiça, mesmo diante de tantos ataques contra sua pessoa. Do lado contrário, podemos questionar se confundir o senso comum das pessoas com uma tendenciosa tentativa de manipular a opinião pública com falsas informações (os falsos números da Parada Gay, expostos pela Folha, por exemplo, ou o número de mortos por “homofobia no Brasil”) é uma atitude de um grupo que realmente preza pela ética.


O movimento LGBT ganha milhões de reais dos nossos impostos para ficar o dia inteiro discutindo sobre leis autoprotecionistas e verdadeiramente antidemocráticas - contra a liberdade de opinião, de expressão e de pensamento, protegidas pela Constituição. A PLC-122 tem artigos confusos, contraditórios e contra a Constituição. Existe uma diferença básica entre expressar opinião e ser antidemocrático. Silas jamais pregou algo contra os direitos democráticos dos homossexuais (como o direito de voto, liberdade de expressão ou liberdade de ir e vir), é incorreto chamá-lo de antidemocrático. Ao mesmo tempo, poderíamos, na verdade, questionar o Poder Público, pois querem punir Malafaia por algo que não é crime, ao mesmo tempo em que não punem a Parada Gay de São Paulo por atentado ao pudor (exibição de órgãos sexuais em público em plena luz do dia, algo que os jornais de largo alcance “esquecem” de mostrar), ou pela distribuição de panfletos onde ensinam a cheirar cocaína, algo que ainda é crime no Brasil.

Então, ao invés de punir os crimes praticados na Parada Gay, muitos querem punir Malafaia por não ter cometido crime nenhum, senão expressar uma opinião, usufruindo de seus direitos democráticos. Reiterando: Malafaia não prega morte a ninguém; já um palestrante LGBT, de brincadeira ou não (se brincou, foi de péssimo tom) afirmou, durante seminário em Brasília realizado pelo grupo, estar preparado para “pegar em armas se for preciso” (9º Congresso LGBT, dentro do Congresso Nacional). Não é essa a verdadeira intolerância? O movimento LGBT tem amparo da “nova moral” da classe média, o “politicamente correto”, para acusar Malafaia de criminoso (sem ele ter cometido crime), “fascista” (sem ele pregar fim de liberdades) e até “genocida” (sem ele ter matado ninguém nem pregado que se mate). Ao mesmo tempo, essa mesma classe média é intolerante a qualquer opinião contrária a esse tema, seja essa opinião baseada em crença, filosofia ou mesmo algum aspecto científico, como o argumento anatômico, que mostra que o ânus não é um órgão sexual, mas um órgão do sistema digestivo. Existem muitos crimes cometidos no Brasil para os quais a sociedade simplesmente faz vistas grossas.

Nenhum homossexual foi morto por nenhum cristão no Brasil, ao menos um cristão verdadeiro, que deveria pregar amor. Os próprios líderes (pelo menos os líderes sérios e não os hipócritas como Luiz Mott, acusado de fazer “apologia à pedofilia” sem que a mídia tenha mostrado com a mesma veemência com que critica os pastores evangélicos) sabem disso. A “homofobia” é tão inexistente no Brasil, que Jean Wyllys, que adora dizer que o Brasil é “homofóbico”, foi escolhido por “32 milhões de homofóbicos” pra ganhar um milhão de reais em 2005. (?!) Não seria meio incoerente dizer que existe “homofobia” num país onde a vovozinha e a netinha ficam assistindo um travesti no programa da Eliana domingo à tarde se divertindo? 

Homossexuais escrevem novelas, tem altos cargos públicos e privados, por sua competência (e com justiça). Como pode haver um surto de “homofobia” no Brasil se, na verdade, boa parte do movimento homossexual brasileiro é feito e financiado por grupos elitistas?

Vendo seus números sobre mortes supostamente “homofóbicas” questionados, muitos pró-LGBT dizem que existe “desigualdade” e “desrespeito”. O que é esse “desrespeito” que os ativistas gays alegam? Isso é subjetivo. No Brasil, qualquer pessoa tem o direito de “desrespeitar o Malafaia”, chamando-o de nazista. Ou desrespeitar o presidente, chamando-o de asno, por exemplo. Se esse dispositivo legal se aplica pra proteger homossexuais nessas circunstâncias, Malafaia também merece a mesma proteção, o que destrói o fundo ideológico do movimento LGBT.

É muito comum ainda ouvir que os homossexuais sofrem intolerância, como já mencionamos aqui. Entretanto, nenhuma (absolutamente nenhuma) instituição no Brasil proíbe ou projeta proibir a prática da homossexualidade. Ela não é unanimemente concordada, mas é aceita e tolerada sim. Tolerar, como sempre gosta de lembrar Silas Malafaia, não é sinônimo de concordar.

Já o que alguns pró-LGBT chamam de “desigualdade” na verdade pode ser traduzido apenas como a “inexistência” de uma concordância unânime ou majoritária a favor da prática homossexual (já que são todos iguais perante a Constituição), o que não constitui crime, mas apenas opinião. Alguém pode não concordar com a prática dos cristãos de dar o dízimo, por exemplo, mas esse alguém não está proibindo-os de fazer isso. Se proibisse, aí sim seria antidemocrático. Silas Malafaia não está proibindo a prática homossexual, mas apenas lutando contra um projeto de lei tendencioso e incoerente com a própria Constituição, expressando a própria opinião (fundamentada, por sinal). Não podemos ter dois pesos e duas medidas. Se Silas pregasse a morte de homossexuais ou a extinção de algum dos seus direitos, você estaria certíssimo em considerá-lo antidemocrático, mas está acontecendo exatamente o contrário.

É exatamente a nebulosidade de certos conceitos apregoados pela PLC-122 que se tornam um perigo não apenas para Silas Malafaia, mas para todos os brasileiros. Não existe nenhuma desigualdade jurídica para homossexuais no Brasil, por isso não é necessário nenhum PL nesse sentido. Todos os homossexuais (e heterossexuais também) têm direito de voto, direito de ir e vir, direito de expressarem sua religiosidade (ou de não expressarem religiosidade nenhuma), liberdade de expressão, direito à propriedade, direitos trabalhistas, direito à saúde, educação etc. Se um heterossexual agride alguém fisicamente, é enquadrado na Lei. Se um homossexual também agride alguém, também é enquadrado na mesma Lei.

“Homofobia”, em seu conceito verdadeiro, aconteceu nos países comunistas, onde Che Guevara, Lenin e Stalin matavam homossexuais por quererem construir o “novo homem”. Che Guevara é o verdadeiro “homofóbico”, mas Jean Wyllys critica os cristãos meramente por expressarem opinião? “Homofobia” de verdade existe nos países islâmicos, onde os homossexuais são mortos em grupo. Cristãos não pregam morte de homossexuais, cristãos não são antidemocráticos (os EUA é o país mais cristão do mundo e um dos maiores lumiares da democracia, ao contrário dos países comunistas, onde não existe liberdade de voto, liberdade de ir e vir – como em Cuba e com o Muro de Berlim -, com a proibição da propriedade privada, exatamente como com o sistema escravista, etc.).

O cristianismo, ao contrário do islamismo e do marxismo (Sim, do marxismo!) é a religião que deu os princípios éticos (hoje universalmente aceitos) que serviram de base à ética ocidental contrária à pena de morte. O Ocidente aprendeu com a ética cristã que matar é errado. Cristo foi exatamente o pioneiro a condenar a pena de morte quando proibiu o apedrejamento da mulher adúltera. Os argumentos que alegam que o cristianismo é “fascista” não passam de retórica barata de botequim, tangendo sua aplicação real nos governos de base socialista.

Não, Silas Malafaia não é antidemocrático. Ele pode até não agradar uma parcela da sociedade, mas o termo antidemocrático se aplica muito melhor exatamente ao que a PLC-122 propõe. Na verdade, Silas está defendendo a democracia.


Antônio Vitor Barreto
cursa Arquitetura e Urbanismo na Universidade Federal do Piauí (UFPI).

Publicado na Feedback Magazine.
via mídia sem máscara

Um comentário:

  1. Daqui a pouco só quem pode ter liberdade de expressão são os omossexuais,e a onde fica os direitos dos outros? Afinal, eu tenho ou não tenho a liberdade de discordar de alguma coisa? Não vivemos em um país democrático? Ou temos que aceitar sem poder expressar a nossa opinião?

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